Considerada rara alergia a sêmen existe e pode ser confundida com outras doenças – O que inicialmente parece ser exótico, não é nada divertido pra quem sente. Não é uma alergia comum, mas uma proteína presente no esperma, mais precisamente no líquido chamado plasma seminal, causa reações alérgicas sérias. A alergia é rara e pode ser confundida com algumas doenças sexualmente transmissíveis como candidíase, por isso é difícil de ser identificada.
O contato do plasma seminal com a pele pode causar sintomas como vermelhidão, irritação, urticária e erupções na pele. Como este contato geralmente acontece durante a relação sexual, os sintomas podem surgir principalmente nos órgãos genitais. Por isso são associados a infecção por fungos, a chamada candidíase, por exemplo. Em casos mais graves os sintomas podem evoluir para vômitos e diarreia. Os casos registrados são mais frequentes em mulheres, mas a alergia pode se manifestar em homens também. O número de casos é raro, porém muitos não são contabilizados, por se tratar de assunto considerado constrangedor, muitas vezes o alérgico não procura um médico.
Diagnóstico para a alergia a sêmen
O diagnóstico é feito através do estudo do histórico clínico do paciente. O tratamento é usar preservativo em todas as relações sexuais. A hipersensibilidade ao sêmen pode atrapalhar também os casais que pretendem ter filhos. Depois de constatada a alergia, o médico deve indicar o tratamento ideal. Entre as opções estão o uso de antialérgico antes das relações em casos de sintomas mais leves, fertilização ou a dessensibilização.
Assim como outras alergias, os sintomas podem aparecer em qualquer idade, sendo na primeira relação ou depois de muitos anos. As reações ocorrem em até duas horas após a relação sexual. Caso tenha sintomas semelhantes, procure a orientação de um médico especialista para um diagnóstico mais preciso.
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Atualizado em 27Fev21
Fonte: RMA/Iara da Cunha Bernardes
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