Terça-feira, 10h00 da manhã – Centro Cívico de Curitiba. Nossas cidades vazias e o Covid-19 parecem cada vez mais íntimos, alterando nossa rotina e instalando dúvidas e incertezas. Quando andamos pela cidade, mesmo em bandeira laranja ficamos sempre em dúvida quanto à segurança e à possibilidade de nos infectarmos. Esta é uma das piores aventuras do ser humano, depois de tantas tragédias que ocorreram, principalmente depois da segunda metade do Século XX.
Para aqueles que já viveram mais, a memória não traz nada de tão importante quanto esta pandemia. E, ao temor por esta doença, juntam-se outros medos. Como proteger a família, aqueles que amamos, nossos amigos, a comunidade em que vivemos? Cuidar e fazer o que for necessário. Mesmo que, como em qualquer outro evento anterior, haja os que acreditam e aqueles que negam. Isto é próprio do ser humano. Negar para sobreviver, e também, aceitar para sobreviver. O que revela a eficiência é o que de fato fazemos. Importam nossas atitudes e como nos comportamos. Pesam a nosso favor como nos adaptamos para sobreviver.
336.947
No entanto, difícil é aceitar este número, 336.947 mortes até hoje. Vidas que se foram antes da hora, se é que isso existe. A função do Estado, dos comunicadores, das classes dirigentes, de todos que tem responsabilidades com o público é proteger. Cuidar e fazer tudo o que for possível para preservar vidas. Qualquer vida, seja ela qual for. Isto é sagrado.
E há muitas delas lutando por outras. Profissionais da linha de frente, médicos, enfermeiros, atendentes, policiais, bombeiros, funcionalismo público e trabalhadores terceirizados. Enfim, todos aqueles que cuidam de nossas cidades e de nosso povo. A única solução neste momento é a vacinação da população. Mesmo que haja novas cepas e ainda não se saiba como enfrentá-las ou curá-las. Esta é a principal medida a ser tomada e cada dia a mais que se ganha, mais um dia teremos. Para que a inteligência, a ciência, consiga encontrar remédios e formas de combater o Covid-19.
O que podemos fazer para contribuir com isto? Seguir as regras, ouvir e praticar o que os órgãos de saúde preconizam. Além de cuidar de nós mesmos e dos nossos. Manter o distanciamento social, usar máscara, álcool em gel, lavar as mãos, cuidar da higiene e dos produtos que consumimos. Utilizar a vacina quando ela estiver disponível e acima de tudo, cultivar um sentimento de solidariedade, mesmo que silencioso, de empatia.
Todas as vidas importam! Sejam elas quais forem.
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Fonte: RMA
Imagem: RMA/IA