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Asma alérgica e não alérgica

Asma alérgica e não alérgica – Considerada uma doença inflamatória crônica a asma não tem cura. No entanto, quando bem conhecida pode-se levar uma vida normal seguindo o tratamento recomendado. As vias aéreas quando inflamadas e em contato com desencadeantes como poeira, cheiros fortes causam obstrução limitando a passagem de ar.  Estes cheiros, além da poeira, produtos de limpeza ou animais de estimação por exemplo, faz aumentar a produção de muco. E isto, consequentemente, aumenta a inflamação. Esses sintomas prejudicam a respiração e podem causar até a morte em crises mais graves. Por isso é importante conhecer a doença para poder controlá-la e viver bem.

Asma alérgica e não alérgica

Segundo a ABRA-SP (Associação Brasileira de Asmáticos), a asma pode ser alérgica ou não alérgica. As diferenças e semelhanças entre ambas são várias, mas o que não mudam são os sinais e sintomas da asma, como falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito, despertar noturno e dificuldade para realizar algumas tarefas simples do dia a dia.

“Quando a asma é desencadeada por um alérgeno ela é chamada de asma induzida por alergia, ou apenas asma alérgica. A asma não alérgica é mais frequente em adultos do que em crianças e pode ser desencadeada por fatores como exercício, estresse, ansiedade, ar frio ou seco.”

A asma e seus riscos

Estima-se que 235 milhões de pessoas sofram de asma segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil a doença atinge cerca de 10% da população. A falta de informação pode ser um dos fatores que influencia o número de mortes causadas pela asma no país. Este número chega a duas mil pessoas por ano. Uma crise ou ataque de asma grave pode provocar falta de ar e levar a morte. Algumas medidas, felizmente, podem ser tomadas para evitar as reações, como identificar o agente desencadeador.

A asma pode ser provocada por muitos fatores, muitas vezes confundidos com a bronquite. Por isso o ideal é consultar um especialista. Os sintomas mais comuns são tosse, chiado pulmonar, cansaço, sensação de aperto no peito e falta de ar. Esses sintomas se agravam quando em contato com o desencadeador. Uma substância ou componente e até exercícios físicos ou clima frio, podem servir de gatilho para a crise. A asma pode ser também uma doença ocupacional, quando o agente provocador está no ambiente de trabalho. Farinhas, látex, tintas e produtos químicos são potencialmente perigosos.

Praticar exercícios físicos pesados podem agravar as crises de asma. Eles aceleram a respiração, o batimento cardíaco e a sensação de cansaço. Alguns esportes ajudam, como a natação por exemplo, pois ela favorece o desenvolvimento da musculatura peitoral e respiratória. Um fortalecimento do sistema cardiorrespiratório ajuda a suportar melhor as crises. Ligada ao esforço físico, a relação sexual pode ser um assunto delicado para alguns pacientes. No entanto deve ser discutido, pois o esforço físico que envolve o ato sexual pode piorar as crises. Quando bem controlado não causará nenhuma dificuldade.

Diagnóstico e tratamento

Asma e seus riscos – Para o diagnóstico o médico pode avaliar a medição do fluxo do pico respiratório, fazer testes de broncodilatação, espirometria, cutâneos. Uma boa avaliação do histórico geral do paciente irão auxiliar o diagnóstico. Medidas preventivas como identificar e evitar contato com os fatores de risco determinarão o tipo de tratamento.  Os principais consistem no uso de broncodilatador, a conhecida bombinha  e em casos mais graves de asma persistente medicamentos como cortisona. Isto pode ocorrer quando  houver mais de duas crises por semana. A dosagem adequada deve ser indicada pelo médico, pois quando dosado incorretamente pode ter efeitos colaterais graves. 

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Atualizado em 20Mar21

Fonte: RMA/ Iara da Cunha Bernardes

Imagem: Freepik/br.freepik.com



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