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O comportamento da família sobre a doença celíaca

O comportamento da família sobre a doença celíaca – Após o diagnóstico da doença celíaca a principal recomendação é aceitar a condição. Em seguida estudar, pesquisar e conhecer a doença, as adequações nutricionais e a contaminação cruzada. Essa adaptação exige uma mudança de hábito de toda a família e quando um dos membros adere a dieta fica ainda mais fácil.

Muitos relatos e depoimentos mostram a difícil aceitação dos celíacos pela sociedade, a começar pela própria família. A doença celíaca é por muitas vezes menosprezada e tratada como uma “frescura”, quando na verdade deveria ser motivo para acolhimento do ente querido e ajudaria na fase complicada de adaptação. Se tratando de crianças essa fase é ainda mais delicada.

É muito mais difícil negar, ou fazer uma criança entender que não pode comer determinado alimento, mas não é impossível. Depois de diagnosticada o mais importante é que os pais mantenham a calma e passem segurança a criança. É essencial que ela saiba da situação desde o início, e tentar esconder ou mentir para conseguir manter a dieta pode afastar e piorar a situação.

 

 O controle da dieta

 

Também deve-se considerar que a criança mantenha controle da própria dieta desde o primeiro dia para que perceba a gravidade da situação. Ela deve aprender a recusar os alimentos que possam lhe fazer mal. Lembre-se que você pai, mãe ou cuidador, é o exemplo desda criança, se concentre em ajuda-la e evite criar pânico ou estresse durante a adaptação, dando sempre opções de solução.

Evite comer em locais públicos e quando sair tenha sempre consigo uma marmita, ou pequenos lanches sem glúten para o caso de não conseguir um local adequado para se alimentar. São poucos que garantem segurança. Em casa é interessante variar o cardápio tendo sempre novas receitas sem glúten para o celíaco.

 

Comportamento da família

 

Todas as pessoas que de alguma maneira, direta ou indiretamente cuidam da criança celíaca devem ser informadas da condição de saúde dela. A maneira como você transmite essa informação aos familiares e amigos é fundamental. Portanto procure ser otimista, leve e tranquilo. Evite lamentar ou demonstrar sentimento de culpa ou reclamação, pois a criança pode sentir isso também.

A conversa com a família pode ser difícil, mas tenha paciência. Nem todos compreenderão e aceitarão com facilidade as orientações. Por isso essas devem ser lembradas sempre que houver necessidade. Procure tirar todas as dúvidas que tiverem. Em muitos casos não se pode ter contato nem com um farelo de glúten sequer. Enfatizar a todos o que a criança não pode ingerir é de extrema importância. Se algum familiar aderir a dieta para auxiliar é melhor ainda.

Quando a criança insistir em comer um determinado alimento, lembre-a das crises em que passou ma. Ofereça uma opção para substituir, enfatizando que este lhe trará mais alegria sem sofrimento. Uma boa opção e que deve auxiliar toda a família é fazer acompanhamento terapêutico. Além disso existem muitas cartilhas, jogos, livros com opções ilustradas para educar sobre a doença de maneira mais divertida e atrativa tanto para as crianças celíacas quanto para os coleguinhas da escola, por exemplo.

 


Atualizado em 23Fev21

Fonte: RMA/ Iara da Cunha Bernardes

Imagem: Reprodução


 

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